Sempre fui um curioso por novas tecnologias. Não porque queira experimentar tudo por lazer, mas porque gosto de descobrir a ferramenta certa para determinados trabalhos e projectos que tenho em mente.
Numa altura que os blogues ainda eram as principais plataformas de partilha de informação, (antes do boom das redes sociais) a única forma de compilar e gerir diferentes fontes de informação era a utilização de um agregador de feeds RSS. Utilizei vários para seguir os meus blogues favoritos e foi através da consulta diária dessas notícias, que fui surpreendido por um nome muito estranho que dominava a blogosfera: Twitter…
Twitter? O que é isso? Um serviço de Micro-blogging em que se pode apenas escrever 140 caracteres de cada vez? Hummm….estranho! Que passarinho azul raro é este?
Vesti o meu colete de David Attenbrorogh e decidi investigar esta ave rara que cativava a atenção de toda a blogosfera. Comecei por consultar e compilar vários artigos sobre esta espécie rara através do Diigo, onde criei uma lista de hyperlinks específica ao Twitter: http://www.diigo.com/list/hugodomingos/twitter
Desses primeiros artigos, um cativou a minha atenção:
"Twitter – A Teaching and Learning Tool" (http://tbarrett.edublogs.org/2008/03/29/twitter-a-teaching-and-learning-tool/). Recomendo a leitura deste artigo de Tom Barret (@tombarrett) a todos os iniciados e curiosos pelo Twitter. A forma como explica o funcionamento deste serviço e as suas potencialidades para a Educação, tornam-o uma referência sobre o tema.
E assim comecei a compreender a anatomia do passarinho azul: Uma plataforma de micro-blogging que permite a interacção directa com outros utilizadores. Basicamente, é um serviço de publicação de informação (à semelhança de um blogue) só que limitado a 140 caracteres.
E assim comecei a compreender a anatomia do passarinho azul: Uma plataforma de micro-blogging que permite a interacção directa com outros utilizadores. Basicamente, é um serviço de publicação de informação (à semelhança de um blogue) só que limitado a 140 caracteres.
Mas o que se pode fazer com 140 caracteres? Parece ser bastante redutor, mas na verdade, até tem muitas vantagens: permite sermos directos e concisos nas mensagens que enviamos (tweets), publicar blogposts e outros recursos disponíveis na web (youtube, slideshare, etc…), re-divulgar links de outros users (retweet) e comentar mensagens de outros utilizadores (através de reply). Mas o mais interessante é que seguimos pessoas reais e não só blogs. Há um carácter pessoal na forma como as pessoas publicavam mensagens, que diferencia este serviço de outros, nomeadamente dos blogs.
O meu fascínio por esta ave rara crescia, quanto mais informação lia sobre ela. E desta forma decici criar a minha conta no Twitter. Isso…vou ser um Twitteiro (?).
Já não me recordava quando tinha criado a minha conta, mas descobri um serviço que me ajudou neste regresso ao passado: http://www.whendidyoujointwitter.com/
Já passaram mais de 2 anos?!
Sim! Dois anos em que publiquei 4,267 Tweets, fui seguindo 526 utilizadores e a ser seguido por outros 719 Followers. Tem sido uma longa aventura. Dia após dia, criei amizades e passei a descobrir novas pessoas da minha área profissional, as quais seguia com atenção e interagia com agrado. Um dessas pessoas foi o meu amigo Paulo Simões (@pgsimoes), quem vejo agora, com muito orgulho, como professor convidado para a disciplina "Ambientes Virtuais de Aprendizagem" do Mestrado Pedagogia do eLearning. A vida tem com cada surpresa! Passados dois anos, o passarinho levou-nos a novos voos profissionais.
Através da livre partilha de conhecimento e criação de uma rede pessoal de aprendizagem, possível graças ao Twitter, foi-me possível descobrir novos colegas, conhecimento e tendências culturais e profissionais.
É por estas razões que adoro esta passarinho azul…dá-nos asas para explorar o Mundo…
To be continued… (tools, recomendações e boas práticas, PLE's…)
Trabalho realizado no âmbito do Mestrado Pedagogia do eLearning da Universidade Aberta.
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